terça-feira, 28 de maio de 2013

Interatividade no ensino do violão à distância EAD



O aluno nos dia de hoje tem um grande e diversificado aparato tecnológico como a apoio na expansão dos seus conhecimentos. No ensino da música, por exemplo, várias vezes me deparo com alunos que já trazem uma grande bagagem de conhecimento obtido através da internet: sites, chats, Youtube, fóruns etc. 

Na modalidade de Ensino à distancia (EAD) esse aparato não é suficiente para formar um músico.  É necessário que o ambiente virtual tenha mais interatividade buscando uma maior motivação do aluno. No artigo anterior[1] foi citado que “muitos não têm o ânimo necessário para ficar repetindo escalas cromáticas, arpejos e até mesmo a própria peça que está sendo estudada. 


Esse cenário muda um pouco quando a peça faz parte do “gosto” musical do aluno. Mas, e as peças que são necessárias ao desenvolvimento técnico e interpretativo que não fazem parte das suas canções favoritas? Imaginem então a falta de motivação que existe em um EAD voltado para o violão.

A falta da interatividade entre o professor e aluno só potencializa essa falta de motivação. Até mesmo uma simples pergunta não é possível se feita com a obtenção de resposta em tempo real. No entanto pesquisadores já vêm trabalhando com a finalidade de se criar ou melhorar os ambientes virtuais de aprendizagem dando-lhes mais interatividade.  É o caso do músico-professor Roberto Marcos Gomes de Onófrio que vêm desenvolvendo uma proposta do uso da web com alguns aprimoramentos.

Foto: Unicamp/divulgação
O músico projetou um curso no ambiente Teleduc e vê, desenvolvendo uma nova proposta de ensino da música que ele intitulou de “estar junto virtual”. Um maior nível de interação entre aluno e professor, por exemplo, promovendo interação de forma mais eficiente, abordando de maneira mais abrangente o ensino de técnicas e de conteúdo teórico necessário ao aprendizado.

Onófrio cita que atualmente existem vários sites, vídeos que ensinam a tocar violão, no entanto, nenhuma das alternativas existentes contempla a mensuração do aprendizado do aluno ou avalia se o ensino está sendo efetivo, principalmente em conteúdos para quem já domina o instrumento. 

Porém, além da falta de motivação do aluno existe outra questão a ser considerada: Decidi estudar música à distancia, mas será que eu tenho perfil de um aluno de EAD?

No próximo artigo tratremos sobre essa questão.




8 comentários:

  1. Existe algum site que eu possa acessar com o ensino a distÂncia de violão ??? Me interessei no fato de haver peças que contribuem para o desenvolvimento tecnico, independente do gosto musical do aluno, pois a peças que treino e gosto demais, mas não sei se são as mais adequadas para minha evolução no violão clássico.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Nao diria "ser um violonista classico" pois já estou lá com meus 29 anos e talves seja meio tarde pra isso, não sei, posso estar enganado. De qualquer forma, sempre arranhei o violão e desde o final de 2012 passei a levá-lo mais a sério, treinando diariamente tendo as orientações de um professor. Toco muito de violão popular, mas o clássico, apesar de não fazer tanto sucesso pra quem ouve, me chamou a atenção. Já executo algumas peças, mas como falei não sei se elas são as mais adequadas ao desenvolvimento técnico, pois procuro bastante na internet técnicas e exercicios voltados pro violão clássico, mas não encontrei nada.

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    1. É tarde se você for levar em consideração oportunidades e concursos internacionais que limitam a idade dos participantes. Em qual nível técnico você está? Cite alguma peças que você já toca.

      Me add no skype: eme.bandeira
      Face: https://www.facebook.com/emebandeira

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  4. Então pra ser um violonista clássico (sem abrir mão do violão popular) ainda há tempo para mim?
    Aprendi a tocar ao longo do ano passado a Aria na Corda Sol de Bach, Noturno op 9 no 2 de Chopin, Jesus a Alegria dos Homens também de Bach e atualmente estou aprendendo a Lacrimosa de Mozart e a Ave Maria de Schubert. Por não ter tanto contato com o universo violonistíco, a não ser pelos videos que vejo na internet e pelas minhas aulas de violão popular, não sei avaliar minhas possibilidades nem sei também se essas peças que aprendi e estou aprendendo podem elevar meu nível técnico de uma maneira mais satisfatória.

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  5. Amigo para se tornar um violonista clássico requer um conhecimento musical mais profundo. As peças que você citou são relevantes, Mas o que conta muito é como você as está tocando. Por exemplo, eu estudei 4 anos em um Conservatório aqui em Pernambuco e quando fui estudar com um Professor de nível internacional precisei mudar quase toda a minha técnica em prol de uma melhor performance.

    Quanto as peças.... um violonista clássico tem que ter estudado:

    12 Estudos / 5 Prelúdios de Villa-Lobos
    Léo Brouwer
    Torroba
    F. Sor e ou Mauro Giuliani
    F. Tárrega
    Suíte Popular Espanhola
    ...

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  6. Acho que meu foco afinal não é me tornar um violonista clássico, com conhecimento musical profundo, mas sim um executor das peças clássicas mais famosas, mas nada profissional. Quando iniciei meu curso dei enfase no violão classico, mas o aprendizado teorico me desmotivou e passei ao violao popular, enquanto o classico eu resolvi estudar por conta propria, com videos e tablaturas, pois me tornar apto a ler as partituras me tomaria muito tempo e eu queria jah colocar a mão na massa, aprender as peças e é como tenho feito hoje em dia.

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